quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Reencontro


Eu não podia acreditar no que os meus olhos viam.
A apenas alguns metros, ali estava ele.
Um bolo se formou na minha garganta e meus olhos se encheram com lágrimas silenciosas que foram impossíveis de segurar. Minha cabeça trabalhou rapidamente relembrando todos os momentos em que sofri pela sua ausência.
E agora, ali ele se encontrava, como se ele nunca tivesse me deixado.

Ele me lançou aquele sorriso perfeito e esticou seus braços para aquele abraço que eu nunca havia esquecido. Eu podia notar que em seus olhos também haviam lágrimas, as mesmas lágrimas que escorriam pela minha face.
Lágrimas de felicidade.
Felicidade por podermos se reencontrar depois de tanto tempo de forma tão real.
Ainda com seus braços esticados e seus olhos direcionados aos meus, eu reparei sua boca formar a palavra “vem!”.

Eu corri, desnecessariamente os poucos metros que nos separava e me joguei nos seus braços que me acolheram tão protetoramente como eu nunca havia sentido. Por alguns segundos (ou por toda a eternidade – eu não quis contar o tempo) meu coração bateu descompassado e meu choro, silencioso e contínuo, preencheu o espaço que toda e qualquer palavra poderia explicar. Ali, aninhado em seus braços, eu podia sentir seu perfume, que continuava o mesmo de que eu me recordava de três anos atrás.

Eu olhei para aqueles lindos olhos cor de mel e desejei desesperadamente encontrar uma razão para aquele momento.
- Eu te amo! – murmurei para ele, no meio daquele abraço confortante.
- Eu também! – ele me respondeu, beijando carinhosamente os meus lábios.

E então eu despertei.

06h30min da manhã, hora de trabalhar!

3 comentários: